quinta-feira, dezembro 29, 2005

Não percam, acaba a 31 de Dezembro...

Colecção do Museu do Chiado - MNAC:
de 1850 aos Primeiros Modernismos
22 Setembro – 31 Dezembro 2005
Em meados do séc. XIX, a geração romântica explora diferentes aspectos da paisagem que vão do sublime à interioridade meditativa ou ao trágico, dentro das convenções do romantismo alemão, de que Cristino da Silva terá sido o expoente maior. A par deste desenvolve-se uma sensibilidade pré-naturalista no retrato e na pintura de costumes, próxima das considerações das Viagens na minha Terra, de Almeida Garrett.Por outro lado, revela-se um gosto de uma nova burguesia nos retratos pré-naturalistas de Miguel Ângelo Lupi, tangencial a um realismo incerto que conhece em Columbano Bordalo Pinheiro uma liberdade pictórica muito particular que o situa no limiar da modernidade. A obra de Soares dos Reis define-se como um percurso solitário na escultura portuguesa por muitas das questões destas gerações.O novo tratamento da cor, da luz e de atmosferas actualiza o entendimento da paisagem naturalista, com Silva Porto e Marques de Oliveira, e os seus desenvolvimentos posteriores, em rústicos e optimizados processos veristas de “penetração do real”, permanecerão pelo séc. XX adentro. Como prenúncio de uma modernidade, nos inícios do séc. XX, António Carneiro dissolve o vísivel da paisagem em estados de alma, através de monocromatismos com intensidades moduladas e rítmicas abstractizantes.Maria de Aires Silveira
Artistas
António da Silva Porto, Artur Loureiro, António Carneiro, João Cristino da Silva, Soares dos Reis, Francisco Metrass, Miguel Ângelo Lupi, Alfredo Keil, João Marques de Oliveira, António Ramalho, Columbano Bordalo Pinheiro, Simões de Almeida, Augusto Santo, Henrique Pousão.
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