quinta-feira, dezembro 29, 2005

Sugestão para hoje...

Pop Dell'Arte no Lux 'festejam' os 20 anos
"Antecedendo a edição da colectânea POPlastik, comemorativa das suas duas décadas de existência, os Pop Dell'Arte actuam hoje no Lux. O concerto, aprazado para a meia-noite, marca também a segunda aparição da banda liderada por João Peste em palcos lisboetas, durante este ano.
Na primeira ocasião, a 27 de Julho, o palco do Fórum Lisboa terminou com um longo hiato de actividades musicais dos Pop Dell'Arte. Na plateia, um reencontro, não só com canções como Sonhos Pop ou My Funny Ana Lana, como também com velhos amigos (entre eles, músicos da mesma geração), companheiros de aventuras dos tempos do Rock Rendez Vouz (RRV) ou do Johnny Guitar.
É que o início das actividades remonta aos tempos do concurso de música moderna do RRV, no qual se revelaram como um dos colectivos mais subversivos da época, ao lado de nomes como Mão Morta e Mler Ife Dada. A vitória no prémio de originalidade em 1986 foi a "cereja no topo do bolo".
O seu primeiro álbum Free Pop, editado pela Ama Romanta, a editora de João Peste, foi uma autêntica pedrada no charco, na época. Estávamos em 1987, em plena fase de afirmação mediática do grupo, com entrevistas sucessivas e até passagens por programas de televisão.
Dois anos depois, Illogik Plastik confirmou a busca incessante por novas estéticas, ainda que sempre relacionadas com o corte e colagem. Só que este maxi single antecedeu dois anos de ausência, em que chegou a ser anunciado o final da banda. Algo que não se confirmaria com a edição, primeiro do maxi 2002/MC Holy, em 1991, e depois de Ready Made, em 1992, que se viria a atrasar devido a problemas editoriais.
Já com diversas alterações na formação da banda, mas sempre com João Peste a liderar e Luís San-Payo na bateria, Sex Symbol foi considerado o álbum do ano para o DN, em 1995. No entanto, só em 2002 a banda voltaria à carga com o EP So Goodnight. POPlastik, com edição prevista para 16 de Janeiro, recorda a carreira do grupo e acrescenta três inéditos - (J'Ai Oublié) All My Life, Stranger Than Summertime e No Way Back - que matam saudades de novos temas."
Diário de Noticias, 29 de Dezembro de 2005