Evadir-me, esquecer-me
"Evadir-me, esquecer-me, regressar
À frescura das coisas vegetais,
Ao verde flutuante dos pinhais
Percorridos de seivas virginais
E ao grande vento límpido do mar."
À frescura das coisas vegetais,
Ao verde flutuante dos pinhais
Percorridos de seivas virginais
E ao grande vento límpido do mar."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I
Caminho
Obra Poética I
Caminho
Etiquetas: Outros - nadas
10 Comments:
O mar ... sempre...
(comprei este livro na ultima feira...)
Bjs
o mar. por vezes apenas o som dele é suficiente.
estamos melancólicas hoje?
ou a terra...
estamos? ;)
o mar deixa sempre um rasto de soloidão... é demasiado imenso para o compreendermos, e no entanto, sentimo-nos sós com ele.
mas não acham que a terra, neste caso, é mais forte que o mar?
sim,acho que tens razão. mas ao principio somos ofuscadas pela palavra mar.
imagino um regresso à natureza. ao que há de mais puro. de essencial.
fotográficamente, imagino uma mulher a refrescar-se na natureza, a senti-la, especialmente pelo toque, a entranhar-se nela e, de repente, ouve o mar.
daí ser ofuscada pelo mar ;)
sim, foi esse regresso que me chamou a atenção... à pureza, ao principio... era isso que me apetecia ontem ;)
Então e o céu, o vento, a poesia, o sonho e a liberdade?
Um bocadinho de cada uma dessas coisas está lá! Mas não foi esse que me despertou para estas palavras...
Um bocadinho de cada uma dessas coisas está lá! Mas não foi esse que me despertou para estas palavras...
Enviar um comentário
<< Home