quarta-feira, maio 10, 2006

Dois festivais de cinema que aí vêm...

Lisboa recebe 1º festival europeu dedicado ao cinema digital
"Lisboa acolhe em Junho o primeiro festival europeu exclusivamente dedicado ao cinema digital, uma das vertentes de uma iniciativa que inclui ainda um circuito de exposições de arte e festas na área das novas tecnologias.
O «Lisbon Village Festival» (LVF), que decorre entre 21 e 25 de Junho, é uma iniciativa «para a geração digital», a reconhecer a «força com que as novas tecnologias têm mudado o nosso dia-a-dia e a forma como vemos e produzimos a cultura», afirmou hoje o director do evento, Marco Espinheira, durante a apresentação do projecto.
A apresentação do LVF decorreu no Cinema São Jorge, que vai abrir especialmente para acolher a exibição de alguns filmes.
«O digital é uma janela de oportunidades para produtores e criadores, que conseguem ultrapassar as mais diversas barreiras, principalmente económicas e financeiras, mas também geográficas», sublinhou o responsável.
O festival integra três vertentes:
- cinema, com competições internacionais de longas e curtas-metragens, com prémios de 25.000 euros e 12.500 euros, respectivamente;
- um circuito composto por galerias de arte, escolas artísticas e de tecnologias, associações e agentes culturais;
- e a realização de festas, animadas por «DJs», «VJs» e «performers».
O festival de cinema digital, intitulado «Village International D-Cinema Festival», recebeu mais de 1.200 inscrições de mais de 50 países, tendo sido validados mais de 700 filmes, dos quais 25 serão seleccionados para concurso, uma adesão que «excedeu as expectativas» da organização.
O argumentista italiano Tonino Guerra foi convidado para escrever uma curta-metragem sobre Lisboa, que será realizada em suporte digital por Marco Martins, realizador do filme «Alice».
O programa inclui uma mostra de cinco filmes japoneses, seleccionados pelo «Skip City International D-Cinema Festival», o único festival mundial de cinema digital, que decorre em Tóquio e no qual serão exibidos os melhores filmes da primeira edição do LVT.
Está prevista a ante-estreia internacional de «Red Riding Hood», um musical sobre o Capuchinho Vermelho realizado Randal Kleiser, responsável por filmes como «Lagoa Azul» ou «Grease», numa sessão exclusiva para cerca de 700 crianças, no São Jorge.
Uma mostra de filmes de produção espanhola e exibições especiais de «Bubble», de Steven Soderbergh, e «One Last Thing», de Alex Steyermark, com a presença em Lisboa da actriz Cynthia Nixon, que interpretou a personagem Miranda na série «Sexo e a Cidade», também vão integrar a programação.
A organização do festival convidou os actores Mia Farrow e Donald Sutherland para estarem presentes na abertura e encerramento do evento, que vão ser assinalados com festas no Jardim de Inverno no Teatro Municipal São Luiz.
As mostras de cinema digital vão decorrer no Cinema São Jorge, que recebeu recentemente obras de beneficiação, e nos teatros municipais São Luiz e Maria Matos, além da sala 1 do Loures Shopping e na sala 4 do centro comercial Vasco da Gama.
O «Village Gallery» propõe um roteiro de mostras culturais com a «presença constante das novas tecnologias de informação», envolvendo mostras de trabalhos finais de mais de 200 alunos de cursos que recorrem a estes métodos, como a ARCO, a Universidade Lusófona, a Sociedade Nacional de Belas Artes e a ETIC.
A programação, de 8 de Junho a 31 de Julho e distribuída por 15 espaços que se associaram à iniciativa, inclui propostas de vídeo-instalação, fotografia digital, filmes de animação digital e pinturas, apresentadas por 31 programadores e cinco criadores.
«Queremos ser um festival de referência na Europa dentro dos próximos três anos», referiu Marco Espinheira, anunciando a intenção de estender o festival a outros países, nomeadamente à cidade brasileira do Rio de Janeiro, com a qual estão já a decorrer negociações.
Para o vereador da Cultura da Câmara de Lisboa e presidente da Empresa municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), que promove a iniciativa, o LVF «não é mais uma iniciativa que pretenda copiar outros eventos, mas um festival com uma identidade própria», que reflecte uma aposta da autarquia lisboeta «na utilização das novas plataformas de difusão e de comunicação entre as pessoas».
Segundo o responsável, o projecto nasceu «há dois ou três anos», com a criação da primeira rede mundial de cinema digital no país, apesar de a medida ainda estar um pouco atrasada: «já devia haver 40 salas no país, ainda só há três», referiu.
«Somos ambiciosos, mas realistas. Estamos absolutamente convencidos de que é uma iniciativa que vai ter frutos», afirmou Amaral Lopes, garantindo o empenho da Câmara Municipal na organização do evento, que deverá ser anual.
«De uma vez por todas, vamos acreditar, insistir e criar hábitos. Vamos lutar pelos resultados», frisou o responsável.
O bilhete de um dia custará oito euros, enquanto o passe para quatro dias custará 28 euros, sendo gratuita a entrada no Village Gallery."
Diário Digital, 9 de Maio de 2006
Para mais informações, consultar:
22º Festroia - Festival Internacional de Cinema de Tróia
"Na 22ª edição do Festival Festroia, que irá decorrer de 2 a 11 de Junho em Setúbal, vai ser apresentada uma mostra de “westerns” do leste europeu, um ciclo de cinema norueguês e uma retrospectiva do realizador indiano Sat Yajit Rai.

A programação do Festival Internacional de Cinema de Tróia foi esta terça-feira apresentada em, conferência de imprensa realizada no edifício Monumental em Lisboa. O evento conta com a participação de 179 filmes de 48 países onde 30 estão a concurso, o que segundo o presidente da Associação do Festival Internacional de Cinema de Setúbal, Mário Ventura Henriques, afirma ser um “novo record”. Apesar do festival continuar a crescer de ano para ano, Mário Henriques lembrou que é necessário a construção de mais duas salas de cinema.
Como habitualmente o Festróia vai decorrer no Fórum Municipal Luísa Todi e no Auditório Charlot, e na extenção de Almada no Fórum Romeu Correia. Contudo o certame vai ter este ano uma segunda extenção no Monumental, em Lisboa, beneficiando das facilidades concebidas pelo Grupo Amorim, desde o ano passado um dos principais patrocinadores da Festróia, com interesses turísticos na região de Setúbal.
Os preços das secções vão ser de 3 euros, preço normal, de 2 euros para estudantes/jovens. Para quem quiser adquirir o passe de todas as secções, em Setúbal, poderá adquiri-lo por 25 euros."
Correio da Manhã, 9 de Maio de 2006
Para mais informações, consultar:

1 Comments:

Blogger manu tem a dizer o seguinte...

peço desculpa por, depois de boas notícias, ir falar de coisas enervantes, mas é ke ir-se ao colombo e o pessoal falar é uma coisa e ir-mos a um festival de filmes independentes e as pessoas passarem o filme todo a cuchichar... é outra, eh pah vão ver o king kong ou o titanic! enfim...! sorry.

4:34 da tarde  

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